Terça-feira, 25 de Março de 2008
Fashionable victims

Ser o país que mais pessoas executa anualmente, continuar a haver prisões políticas e ataques a advogados, o sistema judiciário não ser independente, haver trabalho forçado, não haver liberdade de expressão nem de religião, haver campos de concentração (os Laogai), haver minorias étnicas em regiões do tamanho de países, não haver liberdade de imprensa nem de acesso à internet, isso não comove. Mas dar porrada nos monges tibetanos, ai isso é que não.  

 

 

Antes que entendam mal, nesta vocação para se comover com o que está na moda o que me irrita é a moda, não é a comoção.


publicado por Henrique Burnay às 11:33
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Sábado, 2 de Dezembro de 2006
Snob


Há quem lhe chame o bar dos jornalistas. Engano, o Snob é o bar do senhor Albino. Não é a quantidade de jornalistas por metro quadrado – em especial na mesa dez – que define o lugar. Além disso, a prova de que se é um frequentador assíduo do Snob não é feita pela quantidade de gente que lá está que se conhece. É o facto de o senhor Albino nos tratar pelo nome próprio que o comprova. Isto dito, as primeiras dez vezes seguidas que ali se vai é pelo bife, pelo ambiente fumado, nada moderno nem armado em lounge, café-bar, ou outra dessas modernas definições de lugares que carecem de definição. Ao Snob vai-se por causa do bife, do molho do bife, do ovo em cima do molho e do bife e – dizem – por causa de outras comidas que lá haverá. Nunca provei. E por causa das horas civilizadas a que fecha, claro. Mas o melhor, o melhor talvez seja o facto de nunca naquele lugar ter sido necessário dizer “podem baixar a música para podermos conversar?”. Nunca tal foi necessário porque aqui a música faz discreta companhia, não tanto por ser boa mas porque é sempre a mesma, não incomoda nem sobressalta.

Rua do Século, 178. Aberto todos os dias excepto a 24 de Dezembro, das 16:30 às  03:00
 
A fotografia tem direitos de autor.

publicado por Henrique Burnay às 19:23
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Quarta-feira, 29 de Novembro de 2006
delicias

Este fim de semana, talvez por inspiração da abertura da época da caça, experimentei uma combinação deliciosa. Quatro fatias de diferentes patés: uma de faisão , outra de javali, uma terceira de lebre e finalmente uma de veado (podem recorrer a qualquer outra combinação, desde que sejam verdadeiros patés), acompanhado com uma compota de cebola aromatizada de framboesa e regada a um belíssimo sauterne .

Delicioso e extremamente romântico! 



Quinta-feira, 23 de Novembro de 2006
...

ESTE É UM WIKIBLOG

ENVIE-NOS AS SUAS SUGESTÕES DE RICAS VIDAS


publicado por 31 às 17:03
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O alentejo em Lisboa

Há muitos anos que Campo-de-Ourique é uma espécie de grande armazém da comida. Ele é o Stop, o verde gaio, os passarinhos, o comilão...

Gosto de Alentejo e passo lá a vida. Não é qualquer miga ou carne no alguidar que me convence. Até já tinha jurado nunca mais comer grelos a norte do tejo. Tinha jurado e depois fui ao Magano. No ranking dos melhores alentejanos fora do Alentejo, entrou directamente para segundo lugar, logo a seguir ao inevitável António do Barrote.

O Magano fica ali na Rua Tomás da Anunciação em Lisboa e tem a vantagem de estar aberto às segundas.  


publicado por Rodrigo Moita de Deus às 16:22
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Uma recomendação institucional

Até pode haver outros com mais estrelas Michelin, com pratos mais vanguardistas e decoração mais deslumbrante. Mas nesta casa o melhor restaurante do mundo será sempre o 31 da Armada. Nem precisamos de justificar.

É ali na Praça da Armada, em Lisboa.




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